Compositor: Yoko Kanno
Não irá alguém derramar o mar
Sobre mim?
Com os peixes e o Sol que se afundam
Eu quero me banhar
Um vívido desconhecimento
A magia em que esbarrei e então sumiu
Essa espécime tão incrível de céu destruído
Está pronta para ser observada no microscópio
Nós chegamos no topo das ruínas
E a penugem de algo
Nos cerca por todos os lados
Nós somos uma canção
O solo cor de cinzas
Está decorado com luz
E embrulhado no rugido
Nós somos um buquê
Com essas asas depenadas
Palavras
São sopradas para trás, e perdem seu significado
Desaparecendo de forma tão bela
Em meio à gaivotas
Está uma estrela mentirosa
Elas piscam nos guiando, mas suas mentiras nos dão um falso caminho
À medida que remamos nosso barco
Num mar da meia noite
Estão as reverberações da brisa do mar
E nesse mundo flamejante
Enterramos nossas bochechas
Mil vozes
Em meio a essa espiral
Damos as mãos, e nadamos nessa chuva de agulhas
Enquanto este esplendor se escurece
Com essa neblina do calor, que cai de cabeça para baixo
Nós brincamos com ela
Enquanto dançamos juntos ao tempo
Nós chegamos no topo das ruínas
E a penugem de algo
Nos cerca por todos os lados
Nós somos uma canção
O solo cor de cinzas
Está decorado com luz
E embrulhado no rugido
Nós somos um buquê
Não irá alguém derramar o mar
Sobre nossos tetos?